Brand experience exige criatividade e traz desafios a gestores

Gestores têm buscado incluir o conceito da marca nas viagens 

Estratégia de marketing que busca fortalecer o conceito das marcas, brand experience (ou experiência de marca) tem sido uma demanda cada vez mais comum em eventos ou viagens de incentivo. Para as empresas, a proposta é, mais do que premiar os colaboradores ou funcionários, trazer os participantes para o mundo da marca. “Empresas esperam juntar experiências completas do início ao fim, de forma que a pessoa vivencie uma imersão no mundo da marca”, explica o diretor de planejamento estratégico da TGK Travel, Marcelo Bere.

 Quer exemplos? Para uma montadora de veículos, um roteiro em que os participantes vão de São Paulo à Argentina em os carros da marca, com diversas atividades de imersão. Ou uma viagem toda pensada com o tema ‘nas alturas’: para um destino de montanha, com visitas a arranha-céus, voo de helicóptero e jantar em restaurantes com vista. Os exemplos da TGK Travel e da Copastur dão uma ideia de como o mercado tem se atentado para o assunto.

Para o gerente de Eventos e Incentivo da Copastur, Alexandre Kida, e a supervisora, Daniele Takiyama, quando se pensa em brand experience há também um apelo maior para a subjetividade. “Empresas querem gerar emoções, impressões e sensações nos seus consumidores, não somente vender seus produtos, mas engajar seus clientes para torná-los embaixadores da marca”, afirmam.

O diretor executivo da Travel Idea, Wanderley Saldanha, acrescenta ainda que as marcas esperam expor todo o seu portfólio de produtos ou serviços. “Se não for possível, as empresas buscam transmitir os valores da marca ou produtos/serviços dentro das experiências”, diz. Para ele, mais do que uma tendência, brand experience tem se tornado uma realidade para gestores de viagens de incentivo.

ESPECIFICIDADES PARA OS GESTORESPara quem trabalha com gestão de viagens de incentivo, brand experience pode ser um desafio a mais e exige criatividade. Normalmente, as agências têm trabalhado sob demanda e caso a caso. “São projetos mais complexos, pois se faz necessário planejar e pesquisar ainda mais. Além de buscar viabilizar as experiências que, muitas vezes, não é tarefa fácil”, diz Saldanha. “Imagine como fazer um brand experiencie de Seguro. É preciso ter muita criatividade e entender como transmitir os valores aos participantes, já que o serviço em si seria bem complicado adaptar ou usar no roteiro”.

Outro ponto essencial para planejar viagens do tipo é conhecer a marca profundamente, seus objetivos, principais produtos, além do mercado em que está inserida. “Temos que garantir que a identidade da marca seja aplicada nos mínimos detalhes”, complementa Bere.

É cada vez mais comum ainda que todo o conceito da viagem esteja relacionado e bem fundamentado. “Todas as experiências devem estar conectadas a este conceito, e isto nos instiga a ser mais criativos, dinâmicos e inovadores, tendo a consciência de que estamos impactando diretamente no negócio do cliente”, explicam Kida e Daniele.

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