ITAJÁ " SEMEANDO EM TERRAS DE PEDRA "

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Itajá é um município brasileiro localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte, situado na Região Nordeste do país. Pertence a microrregião do Vale do Açu e a Mesorregião do Oeste Potiguar. Encontra-se à 200 km da capital do estado, Natal (Rio Grande do Norte).

Ocupa uma área de 203.622 quilômetros quadrados, sendo o octogésimo sétimo maior município potiguar em território. Sua população no censo demográfico de 2016 era de 7.515 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o nonagésimo mais populoso do estado.

 O povoamento do Itajá está intimamente ligado aos demais municípios do Rio Grande do Norte, principalmente, os que foram colonizados no alto Sertão e Centro-Norte deste Estado. Os fundadores de colonização foram lançados por volta de 1800 (ano considerado como data de sua fundação) quando surgiu um núcleo de povoação em torno de uma fazenda dedicada inteiramente á criação de gado.

 Antes, porém, de lançados os fundamentos de colonização no idos de 1800, alguns grupos da grande nação indígena janduís  já habitavam as terras que hoje fazem parte do município de Itajá. Seu precursor foi o alferes Guilherme Lopes Viégas. Pernambucano de raízes portuguesa e espanhola, o alferes Guilherme Lopes Viégas, se estabeleceu no local dele chamado de Pernambuquinho, numa justa homenagem á sua terra Pernambuco. Seus assentamentos se fizeram notados, além do Itajá e Angicos, também em Pedro Avelino.

 As terras do “Saco”, hoje Itajá, por equívoco e/ou, até mesmo, por má fé foram incorporadas indevidamente, em 1865, ao Patrimônio Eclesiástico do Rio Grande do Norte, por doação dos irmãos de Guilherme Lopes - o capitão Alexandre Lopes Viégas e Damásia Lopes Viégas, no que mereceu por parte do alferes Guilherme Lopes Viégas, forte contestação em virtude de dúvidas surgidas na escritura lavrada em cartório. Insatisfeito com a falta de lisura dos irmãos Alexandre e Damásia, o alferes Guilherme Lopes Viégas, requereu denominação judicial, a fim de corrigir o erro e, a todo custo, manter o seu direito de posse e herança respeitados. 

Os trabalhos de denominação foram realizados em 15 e 16 de setembro de 1865, em razão de contestação por Guilherme Lopes Viégas, via judicial, tendo obtido vitória com suas terras excluídas do Patrimônio Eclesiástico do Rio Grande do Norte, e reintegrando-se na posse das mesmas. 

Primitivamente, a povoação denominou-se Saco, designação esta, em alusão a forma de um saco, onde tudo começou no local originariamente denominado de Pernambuquinho por seu fundador. Muito depois, foi mudando para Itajá (julho 1956), em razão de suas terras estarem assentados em terrenos pedregosos e escarpados, na sua maioria, diferentemente de uma pequena área encravada no úmido do Vale do Açu, formando um verdadeiro contraste entre a pedra e a várzea. A origem do nome Itajá vem do tupi-guarani, que quer dizer terreno de pedras. Itá = pedra + aja = terreno.

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